Definição da ABNT sobre turismo equestre: Atividade turística oferecida comercialmente, onde o equino ou muar é o meio de transporte e um dos principais atrativos.

Consiste em realizar trajetos, passeios ou enduros sobre um cavalo. A atividade por ser uma marcha, que é a forma de menor impacto; um galope, quando se corre um pouco e uma caminhada lenta, dentro de uma mata fechada, por exemplo. Há cavalgadas noturnas, ecológicas, de curta e longa duração, que podem incluir paradas no percurso para alimentação ou para apreciação de belezas naturais.

Os cavalos levam os turistas para conhecer as mais lindas paisagens por caminhos que bicicleta, bugue ou jipe nenhum é capaz de percorrer. Com a sabedoria inata de quem sabe muito bem onde pisa, ele encara qualquer obstáculo: rios, pedras, pântanos, capinzais.

  • Contrate serviços de empresas que possuam Sistema de Gestão da Segurança (SGS) e dê preferência as que mantêm um certificado para esta atividade. Isso assegura que a empresa cumpre as normas técnicas referentes à atividade, de modo que a sua experiência seja segura e prazerosa.
  • Verifique se os arreios estão em boas condições e bem ajustados.
  • Use calçados que não prendam os pés nos estribos.
  • Certifique-se de que o condutor do grupo conhece bem os animais e a região.
  • Deixe o animal beber água durante o percurso.
  • Evite trilhas escorregadias e cavalgadas em dias de chuva.
  • Use capacete.
  • As barrigueiras e os estribos deverão ser reajustados com o cavaleiro já montado, garantindo-se que estejam suficientemente firmes.
  • Use repelente.
  • Informe-se sobre o percurso com antecedência.
  • Caso queira galopar, atenha-se aos terrenos que você já conhece. Assim, evitam-se elementos surpresa como buracos, áreas alagadas e desníveis súbitos.
  • Certifique-se de que o animal escolhido é apropriado para seu nível de habilidade.
  • Para esta e qualquer outra atividade de turismo de aventura é necessário dispor de um Sistema de Gestão da Segurança (SGS) implementado em conformidade com a Norma Técnica da ABNT NBR ISO 21101:2014. Requisito previsto na Lei Geral do Turismo e em seu Decreto de Regulamentação.
  • Gestão de Crise: Situação de estresse em caso de incidente ou acidente. Saber lidar com este tipo de situação faz parte da bagagem essencial do condutor.
  • Equipe de Condutores deve ser qualificada em conformidade com a Norma Técnica de Competências Mínimas do Condutor (CMC). Altamente recomendável que todos possuam treinamento em Primeiros Socorros.
  • A duração do passeio e o clima podem determinar a necessidade ou não de equipamentos adicionais.
  • A área, bem como o estado de sinalização e o clima podem interferir na facilidade ou dificuldade de orientação.
  • Antes mesmo de uma cavalgada, uma exploração deve identificar quaisquer pontos de risco no trajeto e a operadora deve estudar planos de contingência para cada um deles, visando à segurança dos clientes.

Principais riscos:

  • Não subestime os riscos inerentes às cavalgadas. Cortes, arranhões, assaduras, coices e queda do animal podem acontecer.
  • Lembre-se que o cavalo é um ser vivo e pode ter reações imprevisíveis pelos mais diversos motivos.
  • É sempre bom usar repelente para evitar os carrapatos.

Normas técnicas referentes:

Normas Transversais

ABNT NBR ISO 21101:2014 – Turismo de aventura – Sistemas de gestão da segurança – Requisitos
ABNT NBR ISO 21102:2020 – Turismo de Aventura – Líderes – Competência de pessoal
ABNT NBR ISO 21103:2014 – Turismo de Aventura – Informações à participantes
ABNT NBR ISO 20611:2019 – Turismo de aventura – Boas práticas de sustentabilidade – Requisitos e recomendações
ABNT NBR 15500:2014 – Turismo de Aventura – Terminologia

Normas Específicas

ABNT NBR 15507-1:2019 – Turismo equestre – Parte 1: Requisitos para produto
ABNT NBR 15507-2:2019 – Turismo equestre – Parte 2: Classificação de percursos

Associados que oferecem essa atividade:

Cambará do Sul

Cambará do Sul

Praia Grande

Praia Grande

Praia Grande

Praia Grande

Curitiba

Bueno Brandão

Fortaleza

Campos do Jordão

Caçapava

Lima Duarte

Lins