Definição da ABNT sobre Tirolesa: Produto em que a atividade principal é o deslizamento do cliente em uma linha aérea ligando dois pontos afastados na horizontal ou em desnível, utilizando procedimentos e equipamentos específicos.

É um deslocamento rápido cujo deslize ocorre com o auxílio obrigatório de roldanas, mosquetões e uma cadeirinha de alpinismo. A velocidade depende do peso do praticante e da tensão e inclinação do cabo. Existe a tirolesa seca e a molhada, quando permite que o praticante toque a água.

Como a tirolesa oferece o raro privilégio de sobrevoar vales, rios, lagos, cachoeiras ou matas com segurança, logo caiu nas graças do turismo de aventura. No Brasil, tem se multiplicado nos parques de aventura, onde faz enorme sucesso entre as crianças. A atividade tem tudo para agradar aos iniciantes, pois não exige esforço físico nem conhecimento técnico. Com a tirolesa, todos – inclusive pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida – podem experimentar a sensação de voar. É diversão garantida.

  • Contrate serviços de empresas que possuam Sistema de Gestão da Segurança (SGS) e dê preferência as que mantêm um certificado para esta atividade. Isso assegura que a empresa cumpre as normas técnicas referentes à atividade, de modo que a sua experiência seja segura e prazerosa.
  • Verifique sempre se o parque ou a operadora que oferece a atividade, segue as normas de segurança: o uso do capacete é obrigatório, o pessoal que opera o equipamento deve ser qualificado e, idealmente, a tirolesa deve ter dois cabos de aço.
  • Quem tem cabelos compridos deve prendê-los com cuidado debaixo do capacete, para evitar que eles se enrosquem na roldana.
  • Mantenha as mãos distantes do cabo de aço ou da roldana durante o deslocamento.
  • Os especialistas recomendam que a distância da cadeirinha ao cabo deve ser ajustada de tal maneira que a cabeça do praticante fique ao menos 50 centímetros abaixo do cabo, para evitar que possa tocá-lo.
  • O cinto de segurança deve manter-se preso durante a prática.
  • Fique atento as instruções do condutor.
  • Para esta e qualquer outra atividade de turismo de aventura é necessário dispor de um Sistema de Gestão da Segurança (SGS) implementado em conformidade com a Norma Técnica da ABNT NBR ISO 21101:2014. Requisito previsto na Lei Geral do Turismo e em seu Decreto de Regulamentação.
  • Para a montagem da tirolesa, será necessário respaldo técnico de um engenheiro.
  • Tenha um rigoroso procedimento de manutenção de equipamentos.

Principais riscos:

  • Os principais riscos são os erros na equipagem do cliente, no manuseio do equipamento e na segurança durante a descida. Podem ocasionar quedas e, consequentemente, lesões.

Normas técnicas referentes:

Normas Transversais

ABNT NBR ISO 21101:2014 – Turismo de aventura – Sistemas de gestão da segurança – Requisitos
ABNT NBR ISO 21102:2020 – Turismo de Aventura – Líderes – Competência de pessoal
ABNT NBR ISO 21103:2014 – Turismo de Aventura – Informações à participantes
ABNT NBR ISO 20611:2019 – Turismo de aventura – Boas práticas de sustentabilidade – Requisitos e recomendações
ABNT NBR 15500:2014 – Turismo de Aventura – Terminologia

Normas Específicas

ABNT NBR 15501:2021 – Turismo de aventura – Técnicas verticais – Requisitos para produto
ABNT NBR 15502:2021 – Turismo de aventura – Técnicas verticais – Procedimentos

Associados que oferecem essa atividade:

São Paulo

Lins

Alto Paraíso

Poços de Caldas

Cambará do Sul