Definição da ABNT sobre Rapel: produto em que a atividade principal é a descida, em ambientes secos, em corda utilizando procedimentos e equipamentos específicos.

Do topo de um cânion ou de um paredão de pedra, tudo o que se vê é a mata ao redor e uma vista panorâmica de arrepiar. Há lugares assim que são mirantes. Mas eles podem ser muito mais do que isso. Basta ter cordas, mosquetões, cadeirinha e alguns outros equipamentos à mão, mais um bom condutor ao lado, e pronto: você pode descer o cânion por dentro, pendurado pela corda solta no vão, reparando em como a paisagem muda ao longo da brincadeira. Às vezes, só por cordas, é possível atingir lugares inexplorados que de outra maneira seriam inacessíveis.

A descida pode ser mais rápida e emocionante ou mais contemplativa – basta controlar a velocidade do deslizamento com as luvas e com o freio metálico onde a corda é enlaçada. Lá embaixo, no chão, outro condutor tensiona a corda para que ela fique esticada e permita uma descida mais segura. Além desse rapel no meio do abismo, chamado de negativo, há ainda o rapel em positivo, quando dá para descer apoiando-se os pés na rocha. É, basicamente, o caminho contrário daquele feito pelo escalador.

Contrate serviços de empresas que possuam Sistema de Gestão da Segurança (SGS) e dê preferência as que mantêm um certificado para esta atividade. Isso assegura que a empresa cumpre as normas técnicas referentes à atividade, de modo que a sua experiência seja segura e prazerosa.

  • Certifique-se de que os equipamentos estão em bom estado de conservação e questione se vir peças sujas ou visivelmente desgastadas. As cordas devem ser certificadas pela Federação Internacional de Montanhismo e Escalada.
  • Verifique se as fivelas das cadeirinhas e se a trava dos mosquetões (seus e dos outros participantes) estão fechadas.
  • Desça com tranquilidade, sem pressa.
  • Malabarismos são desnecessários: eles podem comprometer sua segurança durante o rapel.
  • Tenha certeza de que compreendeu as instruções antes de começar a descida.
  • Para esta e qualquer outra atividade de turismo de aventura é necessário dispor de um Sistema de Gestão da Segurança (SGS) implementado em conformidade com a Norma Técnica da ABNT NBR ISO 21101:2014. Requisito previsto na Lei Geral do Turismo e em seu Decreto de Regulamentação.
  • Gestão de Crise: Situação de estresse em caso de incidente ou acidente. Saber lidar com este tipo de situação faz parte da bagagem essencial do condutor.
  • Equipe de Condutores deve ser qualificada em conformidade com a Norma Técnica de Competências Mínimas do Condutor (CMC). Altamente recomendável que todos possuam treinamento em Primeiros Socorros.
  • Os condutores devem ter experiência em técnicas verticais e resgates em altura.

Principais riscos:

Os principais riscos são os erros na equipagem do cliente, no manuseio do equipamento e na segurança durante a descida. Podem ocasionar quedas e, consequentemente, lesões.

Normas técnicas referentes:

Normas Transversais

ABNT NBR ISO 21101:2014 – Turismo de aventura – Sistemas de gestão da segurança – Requisitos
ABNT NBR ISO 21102:2020 – Turismo de Aventura – Líderes – Competência de pessoal
ABNT NBR ISO 21103:2014 – Turismo de Aventura – Informações à participantes
ABNT NBR ISO 20611:2019 – Turismo de aventura – Boas práticas de sustentabilidade – Requisitos e recomendações
ABNT NBR 15500:2014 – Turismo de Aventura – Terminologia

Normas Específicas

ABNT NBR 15501:2011 – Turismo de aventura – Técnicas verticais – Requisitos para produto
ABNT NBR 15502:2011 – Turismo de aventura – Técnicas verticais – Procedimentos

Associados que oferecem essa atividade:

Lins

Alto Paraíso

Cambará do Sul