Conheça melhor a Observação da vida silvestre

Ver de perto aquele pássaro que você só conhecia dos livros da escola, navegar ao lado de baleias e golfinhos ou topar com uma onça no meio da mata são daquele tipo de emoção que você carrega para a vida toda. Com o surgimento de excursões para a observação da fauna, o que antes era privilégio apenas de pesquisadores vem se tornando, cada vez mais, uma alegria de fácil alcance ao cidadão comum.

A observação da vida silvestre é a prática de observar/contemplar uma área natural ou especificamente alguns de seus elementos da fauna e flora. É um passatempo que cresce no mundo todo, sobretudo no Brasil, país que abriga cerca de 18% da diversidade mundial de pássaros, só para citar um exemplo. Não por acaso, nós nos tornamos um dos grandes destinos de birdwatching do mundo, como é chamada a observação de pássaros. Nada melhor do que viver em um país assim, com tanta biodiversidade, para praticar o respeito e a humildade perante a vida silvestre. É uma ótima oportunidade também para treinar a paciência, já que cada espécie tem seu horário, temporada e local – às vezes de difícil acesso – para aparecer. Aqui, definitivamente, quem dita as regras é a natureza.

  • Contrate serviços de empresas que possuam Sistema de Gestão da Segurança (SGS) e dê preferência as que mantêm um certificado para esta atividade. Isso assegura que a empresa cumpre as normas técnicas referentes à atividade, de modo que a sua experiência seja segura e prazerosa.
  • Certifique-se de que a empresa tem um plano para lidar com situações de emergência. Isso envolve ter uma equipe com guias conhecedores da região e capacitados para realizar primeiros socorros, rádio para comunicação (já que em alguns lugares não há sinal para telefone celular) e lista de hospitais ou médicos mais próximos do local da atividade.
  • Fique atento aos lugares onde pisa para evitar tropeços e torções.
  • Limite-se a contemplar os animais e levar deles boas fotos para casa. Lembre-se: você é um visitante no território deles.
  • Para esta e qualquer outra atividade de turismo de aventura é necessário dispor de um Sistema de Gestão da Segurança (SGS) implementado em conformidade com a Norma Técnica da ABNT NBR ISO 21101:2014. Requisito previsto na Lei Geral do Turismo e em seu Decreto de Regulamentação.
  • Essencial um profundo conhecimento da fauna e flora dos locais de operação.
  • Importante que o condutor esteja atento aos clientes, que pela própria natureza da atividade, estarão distraídos e envolvidos com a observação e portanto mais suscetíveis a quedas, tropeços e torções.

Principais riscos:

  • Os principais riscos da observação da vida silvestre variam de acordo com o tipo de observação que será realizada, seja em terra (campo de altitude, florestas, cerrado, etc) ou na água (mar, lagoas , alagados). No entanto, os riscos inerentes são quedas, torções, picadas de animais peçonhentos, arranhões, insolações, entre outros.

Normas técnicas referentes:

Normas Transversais

ABNT NBR ISO 21101:2014 – Turismo de aventura – Sistemas de gestão da segurança – Requisitos
ABNT NBR ISO 21102:2020 – Turismo de Aventura – Líderes – Competência de pessoal
ABNT NBR ISO 21103:2014 – Turismo de Aventura – Informações à participantes
ABNT NBR ISO 20611:2019 – Turismo de aventura – Boas práticas de sustentabilidade – Requisitos e recomendações
ABNT NBR 15500:2014 – Turismo de Aventura – Terminologia

Associados que oferecem essa atividade:

Rio de Janeiro

Curitiba

São Paulo

Cambará do Sul

São Paulo