Conheça melhor o Kitesurf

Junção de duas palavras inglesas: kite, que significa pipa e surf, que significa navegar. Na prática, o kitesurfista utiliza uma prancha fixada aos pés e uma pipa inflável (semelhante a um parapente) possibilitando deslizar sobre a superfície da água e, ao mesmo tempo, alçar voos que se traduzem em movimentos singulares. Ou seja, o vento é o motor, e o grande fator de emoção do kitesurfe. O cenário pode ser o mar, um rio, um lago, uma represa.

As manobras do kitesurfe são controladas por uma barra e podem chegar até 15 metros de altura, numa velocidade de 60Km/h e 150 metros de distância com permanência no ar por cerca de cinco segundos. É uma atividade que dá prazer em praticar e também em observar.

É preciso fazer um curso para praticar kitesurfe. Em vários pontos do litoral brasileiro, já é possível ter aulas de kitesurfe durante todo o ano. Com 10 horas de aulas, em média, é
possível aprender as técnicas básicas. As escolas disponibilizam o instrutor e fornecem todo o equipamento necessário.

  • Contrate serviços de empresas que possuam Sistema de Gestão da Segurança (SGS) e dê preferência as que mantêm um certificado para esta atividade. Isso assegura que a empresa cumpre as normas técnicas referentes à atividade, de modo que a sua experiência seja segura e prazerosa.
  • Pratique em lugares seguros (longe de banhistas, árvores, fios de energia, etc.) e com operadoras ou escolas que conheçam e respeitam as regras de segurança e o clima local.
  • Prefira praias menos movimentadas, pois as linhas que prendem a pipa à barra de controle medem de 20 a 30 metros, e em alta velocidade podem machucar banhistas.
  • Tenha sempre alguém na praia observando sua prática, pronto para socorrê-lo em caso de necessidade.
  • Antes de contratar uma escola, verifique sua idoneidade. Cheque se ela tem um certificado de ensino de kitesurfe ou informe-se sobre sua experiência. Se possível, vá até a praia para vê-la em ação.
  • Verifique se a escola possui bote de apoio e demais itens de segurança.
  • Para esta e qualquer outra atividade de turismo de aventura é necessário dispor de um Sistema de Gestão da Segurança (SGS) implementado em conformidade com a Norma Técnica da ABNT NBR ISO 21101:2014. Requisito previsto na Lei Geral do Turismo e em seu Decreto de Regulamentação.
  • Invista em bons equipamentos e tenha um plano de monitoramento eficiente.
  • Tenha um bom sistema para acompanhamento meteorológicos e de ventos.
  • Gestão de Crise: Situação de estresse em caso de incidente ou acidente. Saber lidar com este tipo de situação faz parte da bagagem essencial do condutor.
  • Equipe de Condutores deve ser qualificada em conformidade com a Norma Técnica de Competências Mínimas do Condutor (CMC). Altamente recomendável que todos possuam treinamento em Primeiros Socorros.
  • Informe-se sobre as previsões meteorológicas antes de sair para velejar. Ventos fortes demais ou chuva com possibilidade de raios podem estragar o passeio.

Principais riscos:

  • O risco principal é afogamento.
  • Os riscos secundários são pequenos machucados e lesões.

Normas técnicas referentes:

Normas Transversais

ABNT NBR ISO 21101:2014 – Turismo de aventura – Sistemas de gestão da segurança – Requisitos
ABNT NBR ISO 21102:2020 – Turismo de Aventura – Líderes – Competência de pessoal
ABNT NBR ISO 21103:2014 – Turismo de Aventura – Informações à participantes
ABNT NBR ISO 20611:2019 – Turismo de aventura – Boas práticas de sustentabilidade – Requisitos e recomendações
ABNT NBR 15500:2014 – Turismo de Aventura – Terminologia

Associados que oferecem essa atividade:

Fortaleza