Definição da ABNT sobre Caminhada: Atividade de turismo de aventura que tem como elemento principal a caminhada.

A caminhada consiste na realização de percurso a pé, em ambientes naturais com pouca infraestrutura, com diferentes graus de dificuldade. Pode durar desde uma hora até um dia inteiro, mas o praticante retorna ao seu local de origem para pernoitar.

Definição da ABNT sobre Caminhada de longo curso: Caminhada em ambientes naturais, que envolva pernoite.

Essa atividade consiste na realização de percurso a pé, em ambientes naturais com pouca infraestrutura, com diferentes graus de dificuldade. Na caminhada de longo curso o praticante pernoitará em locais ao longo da trilha, pois o trecho percorrido excede o limite de um dia de viagem. O pernoite pode acontecer em situações diversas, como acampamentos, pousadas, fazendas e bivaques, entre outros.

  • Contrate serviços de empresas que possuam Sistema de Gestão da Segurança (SGS) e dê preferência as que mantêm um certificado para esta atividade. Isso assegura que a empresa cumpre Lei Geral do Turismo e as normas técnicas referentes à atividade, de modo que a sua experiência seja segura e prazerosa.
  • Informe-se bem sobre as condições da caminhada: distância, tempo do percurso, inclinação do terreno, condições climáticas do dia e do local. São importantes para você avaliar sua disposição em participar.
  • Use sempre roupas e calçados confortáveis e adequados às condições climáticas do local. No inverno ou em lugares com grande altitude vista-se em camadas, evitando assim sentir calor demais durante o percurso ou frio demais no topo da montanha (se for o caso), onde sempre venta mais.
  • Use protetor solar e proteja a cabeça com bonés ou chapéus.
  • Beba água sempre (mesmo antes de sentir sede).
  • Alongue-se antes e depois de caminhar.
  • Para esta e qualquer outra atividade de turismo de aventura é necessário dispor de um Sistema de Gestão da Segurança (SGS) implementado em conformidade com a Norma Técnica da ABNT NBR ISO 21101:2014. Requisito previsto na Lei Geral do Turismo e em seu Decreto de Regulamentação.
  • Gestão de Crise: Situação de estresse em caso de incidente ou acidente. Saber lidar com este tipo de situação faz parte da bagagem essencial do empresário de turismo de aventura.
  • A duração do passeio e o clima podem determinar a necessidade ou não de equipamentos adicionais.
  • Em áreas remotas e no caso de caminhadas de longo curso é essencial que a empresa tenha um sistema aprimorado de comunicação com o condutor e um plano de atendimento a emergências bastante abrangente.
  • A área, bem como o estado de sinalização das trilhas e o clima, podem interferir na facilidade ou dificuldade de orientação. A própria trilha pode estar em bom ou mau estado – até mesmo fechada pela vegetação.
  • Antes de iniciar a caminhada, devem ser conferidos os equipamentos obrigatórios de segurança. A instrução do cliente e a verificação de todos os itens pessoais também são pontos importantes para a segurança do cliente e do grupo.
  • Caso os equipamentos utilizados sejam de propriedade da empresa deixe claro as responsabilidades do cliente sobre estes equipamentos.
  • A duração de uma caminhada de longo curso faz com que o operador tenha que estar atento à segurança dos colaboradores, clientes e de terceiros que estejam envolvidos na operação durante um tempo geralmente superior a maioria das atividades de Turismo de Aventura.
  • A equipe de Condutores deve ser também qualificada em conformidade com a Norma Técnica de Competências Mínimas do Condutor (CMC). Altamente recomendável que todos possuam treinamento em Primeiros Socorros.

Principais riscos:

  • O principal risco que o cliente se submete nesta atividade é relacionado à sua própria condição física, muitas vezes superestimada.
  • Alguns dos riscos inerentes a esta atividade são, tropeços, escorregões, exposição prolongada ao sol, atrito no calçado, torções, entre outros.

Normas técnicas referentes:

Normas Transversais

ABNT NBR  ISO 21102:2021 – Turismo de Aventura – Líderes – Competência de pessoal
ABNT NBR ISO 21103:2014 – Turismo de Aventura – Informações à participantes
ABNT NBR ISO 21101:2014 – Turismo de Aventura — Sistemas de gestão da segurança — Requisitos
ABNT NBR ISO 20611:2019 – Turismo de Aventura – Boas Práticas de sustentabilidade – Requisitos e recomendações
ABNT NBR 15500:2014 – Turismo de Aventura – Terminologia

Normas Específicas 

ABNT NBR 15398 – Turismo de aventura – Condutores de caminhada de longo curso – Competências de pessoal
ABNT NBR 15505-1 – Turismo com atividades de caminhada – Parte 1: Requisitos para produto
ABNT NBR 15505-2 – Turismo com atividades de caminhada – Parte 2: Classificação de percursos

Associados que oferecem essa atividade:

Rio de Janeiro

Mateiros

Maceió

Gonçalves

Alto Paraíso de Goiás

Domingos Martins

Lençóis

Jaciara

Rio de Janeiro

Prudentópolis

Fortaleza

São Paulo

Bonito

Paraty

São Bernardo do Campo

Santa Rita de Jacutinga

São Félix do Tocantins

São Paulo

Lima Duarte

Rio de Janeiro

Boa Vista

Curitiba

São Paulo

Alto Paraíso

Poços de Caldas

Cambará do Sul

São Paulo