Conheça melhor o Bóia-cross

Essa atividade é a descida de rios praticada em câmaras de pneus de caminhão, encapadas com lona, nas quais o praticante viaja sentado (boia-cross) ou um bote inflável especialmente concebido para a atividade, onde normalmente deita-se de peito, com o tronco apoiado na embarcação e os membros para fora (acquaride). As mãos são usadas para remar e desviar de obstáculos; as pernas, para direcionar o caminho.

Operadoras de turismo de aventura oferecem os passeios em diversos rios do país, muitas
vezes em trechos mais calmos, para um passeio mais contemplativo. Um rápido treinamento é o suficiente para começar a prática, já que o condutor se limita a ensinar técnicas básicas para guiar e estabilizar o bote e dar as instruções de segurança.

O boia-cross é acessível a crianças e adultos, mas é imprescindível saber nadar. Verifique a idade mínima, pois ela varia conforme a classificação do rio. Habilidades necessárias para se dar bem na atividade são equilíbrio e reflexo rápido.

  • Contrate serviços de empresas que possuam Sistema de Gestão da Segurança (SGS) e dê preferência as que mantêm um certificado para esta atividade. Isso assegura que a empresa cumpre as normas técnicas referentes à atividade, de modo que a sua experiência seja segura e prazerosa.
  • Informe-se sobre as condições do rio antes de começar a atividade para saber que tipo de obstáculos vai encontrar e qual o volume de água no dia (se o rio está mais cheio e rápido ou mais seco e lento).
  • Verifique se o bote ou a boia não tem furos ou remendos antes de começar a atividade.
  • Use as mãos para desviar de pedras e galhos que possam machucá-lo ou furar o bote.
  • Desça o rio sempre acompanhado de condutores contratados em operadoras especializadas.
  • Preste atenção às condições meteorológicas: nunca desça o rio com chuva ou raios.
  • Em caso de dias frios, encurte seu tempo na água.
  • Fique atento às orientações de segurança passadas pelo condutor.
  • Para esta e qualquer outra atividade de turismo de aventura é necessário dispor de um Sistema de Gestão da Segurança (SGS) implementado em conformidade com a Norma Técnica da ABNT NBR ISO 21101:2014. Requisito previsto na Lei Geral do Turismo e em seu Decreto de Regulamentação.
  • Conheça bem o rio em que realizara a operação, conheça-o nas diferentes estações do ano.
  • Sempre realize uma descida de reconhecimento antes de conduzir um grupo de turistas.
  • Assegure-se das habilidades relativas à água dos seus clientes.
  • Gestão de Crise: Situação de estresse em caso de incidente ou acidente. Saber lidar com este tipo de situação faz parte da bagagem essencial do empresário de ecoturismo e turismo de aventura.
  • Equipe de Condutores deve ser também qualificada em conformidade com a Norma Técnica de Competências Mínimas do Condutor (CMC). Altamente recomendável que todos possuam treinamento em Primeiros Socorros.

Principais riscos:

  • O risco principal é afogamento.
  • Desgaste dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
  • As atividades são acessíveis a crianças e adultos, mas é imprescindível saber nadar. Verifique a idade mínima, pois ela varia conforme a classificação do rio. Habilidades necessárias para se dar bem na atividade são equilíbrio e reflexo rápido.

Normas técnicas referentes:

Normas Transversais

ABNT NBR ISO 21103:2014 – Turismo de Aventura – Informações à participantes
ABNT NBR ISO 21101:2014 – Turismo de aventura — Sistemas de gestão da segurança — Requisitos
ABNT NBR  ISO 21102:2021 – Turismo de Aventura – Líderes – Competência de pessoal
ABNT NBR ISO 20611:2019 Turismo de Aventura – Boas Práticas de sustentabilidade – Requisitos e recomendações
ABNT NBR 15500:2014 – Turismo de Aventura – Terminologia

Norma Específica

ABNT NBR 16948:2021 – Turismo de Aventura – Turismo em atividades aquáticas – Requisitos

Associados que oferecem essa atividade:

Brotas

Belém

Doutor Pedrinho

Praia Grande

Bueno Brandão

Campos do Jordão

São Félix do Tocantins