45 milhões de pessoas no Brasil são portadoras de alguma necessidade especial. Dessas 45, 32 milhões têm mobilidade reduzida. E quantas são capazes ou podem praticar qualquer tipo de atividade de ecoturismo ou turismo de aventura? Todas elas.

A natureza, assim como a experiência da vida ao ar livre, é de todos e para todos. Tirolesa, arvorismo, caiaque, rafting ou qualquer outra podem e devem ser praticadas por qualquer pessoa – sem exceção. Isso graças ao programa Aventura Segura, que tem como principal objetivo garantir a vivência na natureza com a maior segurança possível.

O que é Aventura Segura?

Criado em 2005 pelo Ministério do Turismo e executado pela ABETA, o Aventura Segura estimulou empresários do segmento de turismo de aventura e ecoturismo a implementar recursos de acessibilidade nos empreendimentos.

O programa teve grande adesão e contribuiu com materiais de apoio para as empresas adaptarem suas atividades de aventura com base nas normas técnicas de segurança da ABNT. E isso é algo muito importante, pois certifica que a empresa atua de acordo com os requisitos internacionais.

Turismo acessível do nordeste…

Quem, no sul da Bahia, apoia e acredita no turismo de aventura como uma forma de inclusão, é o pessoal da Ativa Rafting e Aventuras, na região de Itacaré e Taboquinhas. Eles oferecem a descida de rafting para grupos de portadores de deficiência visual e mobilidade reduzida, e a experiência é ainda mais sensitiva.

Jussara Chaves, coordenadora da empresa, conta um pouco sobre isso para a gente:

“No caso dos deficientes visuais, eles não têm noção do perigo, mas, sim, das sensações. O medo não existe, a confiança nos condutores e obediência nas instruções são plenas. E eles possuem ótima audição. Então barulho da água e a velocidade do bote são o termômetro quanto ao volume e altura de cada corredeira ser desafiada”.

Ela também fala da sobre o investimento e das práticas de acessibilidade. “A importância desta inclusão e do investimento nas estruturas para um turismo acessível é de atuação e valorização combatendo preconceitos quanto às limitações e diferenças”.

… ao sul do Brasil!

Já em Três Coroas, no Rio Grande do Sul, Cristian Krummenauer, da Brasil Raft, conta que possui um processo contínuo de acessibilidade nas atividades de aventura e na estrutura do parque e cada dia mais recebe pessoas interessadas pela experiência da vida ao ar livre.

“Adaptamos os espaços e procedimentos para que consigamos garantir segurança e conforto para atendimentos de pessoas que apresentem alguma deficiência”, diz ele.

 

Natureza é de todos e para todos

Viu? No turismo de aventura tem lugar para todos. É totalmente acessível e inclusivo e todos podem se divertir na maior segurança e acompanhado sempre de instrutores preparados.

Acesse nosso site www.abeta.tur.br e se inclua nessa com a gente. Procure um associado ABETA que ofereça a segurança e o conforto que sua aventura – ou melhor, sua experiência